VINHOS AUSTRALIANOS: EXCELENTE OPÇÃO PARA O DIA-A-DIA

Queridos Leitores,

Na última sexta-feira cheguei de um congresso de enologia na Austrália e pude observar algumas curiosidades que irei comentar com vocês. É uma terra que possui um solo franco-argiloso e um clima continental. Suas principais variedades são: Pinot Noir, Chardonnay e Riesling, Cabernet Sauvignon, Sauvignon Blanc, Merlot e, principalmente, a Shiraz com mais de 35.000 ha cultivados. A colheita é quase que totalmente mecanizada - dessa forma, diminuindo os custos com a produção e os preços dos vinhos. Suas técnicas de elaboração dos vinhos são direcionadas ao “paladar Parkeniano”. Apesar de grande parte dos vinhos australianos terem uma indicação para o consumo dia-a-dia, experimentei vinhos muito bons do sul australiano e da Tasmânia (onde está concentrada boa parte da produção de vinhos diferenciados).

Vinhos por mim degustados e conhecidos por apreciadores de vinhos no Brasil:

Moore’s Creek Chardonnay – Tyrrell’s 2005
a) cor: amarelo palha com reflexos dourados
b) nariz: aroma cítrico, lembrando pêssego e também notas da madeira. c) boca: acidez média
* vinho para o dia-a-dia

OldWinery Shiraz – Tyrrell’s 2005
a) cor: vermelho ruby com reflexos violáceos
b) nariz: aromas de ameixa e notas de chocolate e baunilha
c) boca: acidez e persistência médias, paladar complexo e retrogosto à pimenta branca
* excelente vinho para o dia-a-dia

FINAL DE ANO: MOMENTO DE ENCONTRO, MOMENTO DE BONS VINHOS!

VINHOS ARGENTINOS e VINHOS CHILENOS

YouTube - VINHOS

HARMONIZAÇÃO - BACALHAU À LAGAREIRA

Queridos Leitores,

Que tal uma das infinitas possibilidades criadas pela relação entre vinho e comida? Vai aí uma deliciosa receita de Bacalhau à Lagareira.

Ingredientes (para quatro porções):

- 4 postas de bacalhau1 kg de batatas em rodelas

- 2 cebolas grandes em rodelasazeitonas verdes a gosto

- 4 dentes de alho fatiados6 ovos para empanar o peixe

- 3 xícaras (chá) de farinha de rosca

- 8 brócolis cozidosazeite a gosto

Modo de preparo:

Dessalgue o bacalhau, retire as espinhas e a pele. Passe as postas nos ovos batidos levemente e depois na farinha de rosca até cobri-las inteiramente.Leve as postas ao forno com as cebolas, as batatas levemente fervidas,o alho e regue tudo com bastante azeite. Os brócolis são colocados por último, pouco antes da retirada do bacalhau. Para montrar o prato, disponha primeiro as batatas, coloque a posta por cima, depois a cebola e os alhos torrados. Finalize com duas flores de brocólis por porção.

Harmonização:

O ingrediente que não é peixe, nem carne, mas bacalhau, foi citado emdiversas preparações além desta: à Gomes de Sá, à portuguesa, assado,com batatas ao murro… Entre os vinhos, opções díspares em brancos(Chardonnay ou Viura de Rioja) e tintos (Castelão, Tannat e Trincadeira).Sempre acompanhado por tintos em Portugal, o bacalhau vai também muito bem com brancos mais encorpados e com alta acidez, como os Riesling renanos.

fonte - ANTIQUARIUS SP/ Chefs - Antonio Alves Santos e Ernestino Fontes

FINAL DE ANO: MOMENTO DE ENCONTRO, MOMENTO DE BONS VINHOS!

PRAZERES DA MESA AO VIVO 2008

Queridos Leitores,

Lamento minha ausência! Na última semana resolví tirar umas férias para degustar alguns vinhos da Serra Gaucha e digo que fiquei surpreso com vinhos desconhecidos de pequenos produtores!
Espero que apreciem algumas imagens do evento PRAZERES DA MESA AO VIVO 2008:

- O Chef Revelação do ano Rodrigo (MOCOTÓ) juntamente com os Chefs Oliveira e Wanderson degustando os maravilhosos vinhos da CHAVES OLIVEIRA

- Carne de sol desfiada com Berinjela

- O carisma do Chef "das Alagoas" Wanderson Merdeiros

- Pão de mel com creme azedo e ovas de salmão

- A tensão dos Chefs perante o imenso público

- O Chef Carlos durante sua Palestra

- O sommelier do Emiliano, Benedito Filho

- Os amantes da enogastronomia na entrada do evento (ufa!)

- Os patrocinadores que fizeram, junto com o público e os Chefs, o maior evento de enogastronomia da América Latina.

Agora é só esperar a edição da Prazeres da Mesa do mês de dezembro para conferirmos tudinho!

FINAL DE ANO: MOMENTO DE ENCONTRO, MOMENTO DE BONS VINHOS!

James Bond e Champagne Bollinger

James Bond e Champagne Bollinger

Juntos novamente em “007 – Quantum of Solace”, que estréiou no Brasil dia 7 de novembro

A parceria entre a bebida e o agente secreto completa 35 anos e chega ao 12º filme

Site da vinícola Bollinger: http://www.bollinger.fr

mais informações (em inglês) : http://en.wikipedia.org/wiki/Bollinger

Preço da garrafa: R$ 353,00 (http://www.mistral.com.br/product.aspx?idDept=0&idProduct=6755)

PRAZERES DA MESA - VINHOS, VINHOS BONS, BELOS VINHOS E VINHOS INESQUECÍVEIS

Olá leitores do Mr. Wine,

Neste quadro irei falar somente a respeito de vinhos que foram degustados por mim durante esse maravilhoso evento da PRAZERES DA MESA. Numa praça arborizada para degustação de vinhos pude degustar alguns vinhos já conhecidos e outra grande surpresa. Vamos fazer uma viagem através das fotos por essa praça de sensações, encontros entre amigos e muito prazer. Tentei viajar por vários países e principalmente o Brasil. Inclusive irei citar alguns vinhos portugueses que degustei durante a palestra do enólogo português Carlos Lucas sobre a uva Touriga Nacional. Agora, vou tentar passar para vocês a opinião de um apaixonado por vinhos:

- MIRAS SALINAS D4 Garnacha, Monastrell e Cabernet Sauvignon (não informava a safra) - vinho espanhola)
a) cor - vermelho ruby
b) 1- nariz - condimentos e bastante alcoólico
c) 2- nariz - black pepper e toque de menta como resultado do alto teor alcoólico
d) boca - persistência baixa, acidez alta e final "condimentado"

*não é um vinho agradável na minha opinião.

- ANGHEBEN 2007 Barbera - vinho italiano
a) cor - vermelho cereja bem claro
b) 1- nariz e 2- nariz - apenas aromas de frutas vermelhas
c) boca - persistência baixa e acidez baixa
*vinho simples para o dia-a-dia.

-TAPADA DO FIDALGO Syrah, Merlot, Trincadeira e Aragonez - vinho português Alentejanoa)
cor - vermelho cereja
b) 1- nariz - frutas vermelhas silvestres (morango e amora silvestres)
c) 2- nariz - frutas vermelhas silvestres e toque de groselha
d) boca - persistência baixa, acidez baixa com final lácteo (amanteigado)
* bom vinho para o dia-a-dia.

- QUINTA DO CABRIZ Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz - vinho português
a) cor - vermelho ruby
b) 1- nariz - aroma de frutas vermelhas maduras
c) 2- nariz - aromas de frutas vermelhas maduras, pinhão e toque de pimenta
d) boca - boa presença de taninos seguido de uma persistência média e boa acidez
*vinho muito bom!

- GIMENEZ MENDEZ ALTA RESERVA 2007 Tannat - vinho do Uruguai
a) cor - vermelho intenso
b) 1- nariz - aroma lácteo (caramelo) e toque de menta
c) 2- nariz - frutas vermelhas, cedro, baunilha, complexo
d) boca - persistência média, boa acidez

*Vinho Excelente! A tendência é ficar melhor com o tempo.

- COSTA DO PACÍFICO 2007 Carménère - vinho chileno
a) cor - cor vermelho cereja relativamente clara
b) 1- nariz - bem alcoólico, pimenta vermelha e toques de frutas vermelhas
c) 2-nariz - leve toque de menta devido ao teor alcoólico, pimentão verde e toque de eucalipto
d) boca - baixa persistência e baixa acidez

*um vinho simples para o dia-a-dia.

- CASILLERO DEL DIABLO 2007 Shiraz - vinho chileno
a) cor - vermelho rosado
b) 1-nariz - frutas vermelhas e toque de menta devido ao teor alcoólico um pouco alto
c) 2- nariz - apenas aromas de frutas vermelhas (morango, ameixa vermelha)
d) boca - persistência baixa, boa acidez e um final de boca tostado
*vinho gostoso para o dia-a-dia.

- YAUQUÉN 2006 Malbec/ Cabernet Sauvignon - vinho argentino
a) cor - uma cor vermelho cereja clara
b) 1- nariz - frutas vermelhas (ameixa vermelha)
c) 2- nariz - frutas vermelhas (ameixa vermelha), eucalipto e leve toque de menta
d) boca - persistência e acidez média para baixa
*bom vinho para o dia a dia. Entretanto, já apresenta sinais de evolução.

- SANTA JULIA Touriga Nacional (não sei precisar o ano) - vinho argentino
a) cor - vermelho ruby
b) 1- nariz - aroma de frutas vermelhas maduras - amora
c) 2- nariz - aroma de frutas vermelhas maduras e lácteo (manteiga)
d) boca - persistência longa e acidez média para baixa
*vinho interessante!

- GOLD RESERVA CHAVES OLIVEIRA 2006 Malbec - vinho argentino
a) cor - vermelho ruby intenso, denso
b) 1-nariz - aromas de frutas vermelhas, tabaco, condimentos, cinzas que denotam a ação da barrica
c) 2- nariz - frutado, com frescor, levemente apimentado e com grande complexidade
d) boca - denso, encorpado mas com bastante frescor, tanicidade é equilibrada, redondo de final intenso, aromático com persistência longa.
*Se excluirmos o SUPREME foi o melhor vinho Malbec e, com toda certeza, um dos melhores do evento. Fui falar com o meu amigo Arthur Oliveira para cumprimentá-lo.

- SUPREME CHAVES OLIVEIRA 2003 Malbec - vinho argentino
* Só vou comentar: "com certeza, foi o melhor vinho do evento. O nome já diz tudo. Supremo, Fantástico, Maravilhoso, Inesquecível!" Parabéns a Chaves Oliveira por fazer vinhos tão maravilhosos!OBS- Não tenho fotos desse vinho pois ele ainda não é rotulado. É um vinho de guarda que tem pouco mais de 2000 garrafas e segundo Arthur Oliveira (Diretor Geral da empresa) o rótulo só será apresentado na EXPOVINIS 2009.

Infelizmente, foi pouco tempo para muitos prazeres.

FINAL DE ANO: MOMENTO DE ENCONTRO, MOMENTO DE BONS VINHOS!

PRAZERES DA MESA - VINHOS, VINHOS BONS, BELOS VINHOS E VINHOS INESQUECÍVEIS - VINHOS NACIONAIS

Tive de dividir os quadros pois são grandes. Agora, falarei um pouquinho (expressando a minha opinião) sobre os vinhos nacionais:

- MIOLO CUVÉE GIUSEPPE 2004 Cabernet Sauvignon/ Merlot
a) cor - vermelho rosado
b) 1- nariz e 2- nariz idênticos - frutas vermelhas, cereja em compota e leve toque de menta
c) boca - persistência e acidez média para baixa e leve toque tostado.
*vinho gostoso para o dia-a-dia.

- RAR 2004 Cabernet Sauvignon/ Merlot

a) cor - vermelho ruby

b) 1- nariz - aroma herbáceo, toque de flores e madeira

c) 2- nariz - aroma de café, toque de madeira e chocolate

d) boca - persistência média para baixa, boa acidez com final de boca de café e tostado

*vinho muito bom.

- MUNDVS Malbec (não sei precisar o ano)

a) cor - vermelho rosado

b) 1- nariz - leve toque de menta devido ao teor alcoólico um pouco elevado

c) 2- nariz - ameixa vermelha, jabuticaba e toque de "pó de cedro"

d) boca - persistência baixa, acidez um pouco elevada e final lácteo (toque de doce de leite)

* bom vinho para o dia-a-dia, não mais.

- CASA VALDUGA GRAN RESERVA (não sei precisar o ano e as uvas)

a) cor - vermelho ruby

b) 1- nariz e 2- nariz - leve toque de menta devido ao alto teor alcoólico

* talvez, possa abrir mais um pouquinho com um tempo em taça

c) boca - persistência média para baixa, acidez média para baixa com final de boca amanteigado e tostado

* na minha modesta opinião, eu o classificaria, no máximo, como um vinho Reserva a ser evoluido.

- IDENTIDADE CASA VALDUGA 2006 Arinarnoa

a) cor - vermelho rosado

b) 1- nariz - nectarina, figo em compota

c) 2- nariz - frutas vermelhas (framboesa, amora), ameixa em compota, toque de baunilha

d) boca - persistência média, acidez refrescante com final tostado

*Belo vinho!

- DAL PIZZOL Pinnot Noir (não sei precisar o ano)

a) cor - vermelho cereja bem claro

b) 1- nariz - leve toque de menta devido ao alto teor alcoólico

c) 2- nariz - aroma de "suco de framboesa" e alcoólico

d) boca - persistência baixa, acidez baixa

*vinho modesto. Entretanto, não significa que os outros não sejam bons pois provei apenas esse vinho.

Como disse anteriormente, queria ter tido mais tempo para ter uma melhor opinião sobre os vinhos degustados e sobre os vinhos que deixei de degustar.

FINAL DE ANO: MOMENTO DE ENCONTRO, MOMENTO DE BONS VINHOS!

O REALITY SHOW DA ENOGASTRONOMIA

Olá queridos leitores!

São Paulo vai sediar o maior evento de Gatronomia da América Latina. O Semana Mesa São Paulo irá acontecer entre os dias 4 a 7 de novembro. Dia 4 de novembro será o coquetel oficial de abertura.

O evento térá início dia 3 de novembro com "O JANTAR DO SÉCULO" (o preço por pessoa ficara entre R$ 5.000,00 e R$ 10.000,00) que contará com a presença de Ferran Adrià, Juan Mari Arzak, Andoni Aduriz, Martín Berasategui, Dani Garcia, Pedro Subijana, Quique Dacosta e juntando-se a essa constelação a nossa estrela, o brasileiro, Alex Atala o chef do D.O.M.. "O mais legal é que eles só saíram, em grupo, da Espanha para ir ao Japão e aos EUA. O Brasil é um celeiro de novos sabores e produtos. Nada mais interessante para um chef do que a possibilidade de conhecer o desconhecido", diz Atala, que fará para eles jantar fechado no D.O.M.

Também não podemos esquecer de outros Chefs Brasileiros como Andréa Kauffman (Ak Delicatessen), Bella Masano (Amadeus), Bel Coelho (Buddha Bar), Rodrigo Oliveira (Mocotó), Saulo Scarabotta (Friccó), Viko Tangoda (Viko Produção e Culinária) e Yann Corderon (Azaït), Edinho Engel (Amado, BA) e Tereza Corção (O Navegador, RJ) que, com certeza, no futuro próximo estarão com suas estrelas no Guia Michelin.

O evento foi criado e desenvolvido pela equipe da revista Prazeres da MESA, da Editora 4Capas, e ganhou forçacom o apoio e parceria do SENAC–SP. No ambiente ultra moderno e bem equipado do Centro Universitário Senac, com mais de 8 mil metros quadrados destinados ao evento, além de um Centro de Convenções, restaurantes, salas de aula-cozinhas e uma praça arborizada para degustação de vinhos, mais de 1000 pessoas trabalham no backstage.

Nesse FÓRUM INTERNACIONAL DE ENOGASTRONOMIA vai ocorrer debates gastronômicos, palestras enogastronômicas, JANTARES MAGNOS no Senac (Francis Paniego e Manolo de LA Osa) e no GRAND HYATT (Dani Garcia, Paco Roncero e Nandu Jubany), degustações de vinhos (seão pagas) com César Adames, Miguel Salarich, Vasco D`Avilez, Maurice Bibas e outros, Espaço para demonstração e vendas na Praça de Vinhos no Senac onde estarão presentes produtores brasileiros como a Miolo, Pizzato, Salton, Casa Valduga, entre outros e argentinos como a Chaves Oliveira, Terrazas e também importadores - Interfood, Hannover, Qualimpor, Santar, World Wine, Porto a Porto, D´Olivino...

Grande abraço aos meus amigos jornalistas e apreciadores da enogastronomia, produtores, importadores, aos maravilhos Chefs, ao meu amigo Castilho e a grande Equipe da Prazeres da Mesa que construiram, juntos, esse grande evento internacional.

Aproveitem as delícias da Gastronomia e o prazer de um Bom Vinho. Vale a pena conferir

Veja a programação completa em prazeresda mesa.com.br/

FINAL DE ANO: MOMENTO DE ENCONTRO, MOMENTOS DE BONS VINHOS!

Vinho brasileiro é aprovado por chefs franceses

Um dos três chefs de cuisine mais famosos do mundo, o francês Philippe Gobet provou e aprovou os vinhos tintos brasileiros durante almoço no Espaco Gourmet, da Apex-Brasil, na Sial 2008. Gobet fez questão de experimentar os vinhos produzidos no RS e expostos na feira em Paris. "Inspiradores", elogiou Gobet assim que degustou os vinhos brasileiros apresentados pela gerente de exportaçao do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), Andreia Gentilini Milan. Ao saber que o chef conhece todas as principais capitais brasileiras, exceto Porto Alegre, Andreia imediatamente convidou Gobet para visitar a capital gaucha, o Vale dos Vinhedos e as demais regiões produtoras de vinho no Estado. O chef francês se dispôs a participar de um evento integrando comida e vinhos no Brasil. Na terca, o também francês Alain Ducasse, dono de três restaurantes classificados com três estrelas pelo guia Michelin, teceu enormes elogios a um vinho do Vale dos Vinhedos . "Gostei. E um vinho do sol", comentou, logo apos o primeiro gole. "O vinho brasileiro tem um grande potencial", completou.

SIAL
A maior atracao brasileira no Salão Internacional da Alimentação (Sial 2008), que aconteceu desde domingo (19) até quinta-feira (23), em Paris, na Franca, é o Espaço Gourmet, que reuniu a comida e os vinhos brasileiros. A cada dia foram servidos pratos preparados com exclusividade pelo Chef de Cuisine Laurent Suaudeau, um francês radicado no Brasil desde 1979, com o respectivo vinho adequado ao sabor da comida.
Nas receitas foram usados ingredientes brasileiros expostos por mais de 100 empresas brasileiras na feira. Suaudeau é conhecido por preparar pratos que misturam a clássica cozinha francesa com ingredientes típicos brasileiros, produzindo inusitadas combinações. "Nada melhor para acompanhar um bom prato de comida do que um vinho brasileiro", garante ele.
No almoço de abertura da feira, por exemplo, o cardápio continha frango com molho tucupi e arroz negro, regados aos vinhos brasileiros. O sorvete de bacuri, servido na sobremesa fez grande sucesso entre os convidados estrangeiros.
O Sial é uma das feiras mundiais mais importantes para o segmento de alimentos e bebidas. Reúne, a cada dois anos, mais de 5 mil expositores de todos os continentes e recebe cerca de 140 mil visitantes. O Brasil ocupa um espaço recorde de 1.840 m², com vários ambientes – o maior deles é o pavilhão nacional, com 710 m². Os vinhos brasileiros estao expostos em quase 70 metros quadrados de area no estande B17, no pavilhao 7, logo na entrada do Parque de Exposicoes de Paris. Esta é a quinta participação brasileira, que apresenta uma diversidade de produtos como carnes, lácteos, vinhos, cachacas, chocolates, alimentos orgânicos e exóticos como a castanha-do-pará, o camu-camu e o açaí.

VINHOS CHILENOS

Peço desculpas aos meus leitores pela não atualização das reportagens mas estava viajando (aproveitando minhas ferias) e degustando vinhos chilenos que eu ainda não conhecia. Provei muitos vinhos para o dia-a-dia inclusive um Malbec Chileno Gran Reserva. A grande maioria eram vinhos Reserva e outros Gran Reserva que são muito bons mas deixam a desejar para tal classificação. Aprecio o marketing das Bodegas Chilenas. Somente!

Irei falar um pouco sobre estes vinhos (segundo minha opinião):

1) CASA BLANCA Cabernet Sauvignon 2005

a) cor: vermelho cereja com "tonalidade bem clara"

b) 1- nariz: alcoolico, leve toque de menta e frutas vermelhas

c) 2- nariz: aroma de frutas vermelhas silvestres, mentolado (como caracteristica do teor alcoolico), pimentão verde e leve toque de pinus

d) boca: "acidez media", pouca concentração de taninos, persistencia media para baixa e leve amargor

2) CHOCOLAN GRAN RESERVA MALBEC 2004

a) cor: vermelho rosado

b) 1- nariz: frutas vermelhas silvestres, mentolado

c) 2- nariz: frutas em compota (cereja em compota), baunilha, groselha e com "certa complexidade"
d) boca: apresenta uma persistência media, acidez media para baixa e taninos equilibrados

3) WILLIAN COLE GRAN RESERVA Cabernet Sauvignon 2004

- segundo o vendedor, um dos 10 melhores Cabernet Sauvignon do Chile

a) cor: vermelho cereja

b) 1- nariz: teor alcoolico muito alto no inicio, frutas pretas (amora, ameixa preta)

c) 2- nariz: aroma herbáceo, ameixa em compota, pimentão verde, pinus, eucalipto e leve toque de hortelã

d) boca: acidez refrescante, persistência média para baixa e levemente tostado

É um vinho muito bom!

FINAL DEANO: MOMENTO DE ENCONTRO, MOMENTOS DE BONS VINHOS.

FEIRA DE VINHOS ARGENTINOS - EXPAND

Olá leitores do Mr. Wine!
Na quinta-feira dia 02 de outubro, participei de um evento muito interessante que deu continuação a "Feira de Vinhos Argentinos". Atualmente, a Argentina tem dado grandes passos no desenvolvimento da cultura vitivinícola. Algumas Bodegas e, principalmente, Boutiques têm investido bastante em novas tecnologias e alguns estabelecimentos (são poucos mas existem) estão deixando de lado a produção de "vinhos de batalha", diminuindo e procurando mais qualidade na sua produção. Desse modo, a Argentina vai se fixando como um dos melhores produtores de vinhos (de excelente qualidade) do planeta.Peço perdão aos leitores pois não estava com máquina fotográfica para registrar os vinhos. Como sempre, irei relatar uma análise (subjetiva - deixo bem claro) sobre os vinhos que conseguí degustar.
BODEGA AUGUSTO PULENTA - Localizada na região de San Juan

Na minha opinião, são vinhos que necessitam ser um pouco mais trabalhados.
1) Vinho Augusto Pulenta 2002 - segundo o atendente, estagia em barricas francesa por 12 meses
a) cor - alaranjado - já em evolução
b) 1- nariz - erva cidreira e toque de frutas vermelhas
c) 2- nariz - aroma herbáceo
d) boca - persistência média para baixa e acidez um pouco elevada
2) Vinho Valbona 2005 - segundo o atendente, estagia durante 8 meses em barricas de carvalho (não especificou a origem)
a) cor - "vermelho cereja"
b) 1- nariz - frutas vermelhas silvestres (amora, morango) e toque de carvalho
c) 2- nariz - aroma herbáceo e de frutas vermelhas silvestres
d) boca - persistência média para baixa, baixa acidez e um toque de tostado.

BODEGA NORTON - Localizada na região de Luján de Cuyo - MendozaTenho de ser sincero - Apenas vinhos tomáveis!
1) Norton Barrel Select Merlot 2005 - segundo o atendente, estagia 12 meses em barricas de carvalho frânces de 1- e 2- uso. Como énólogo, penso que poderiam obter um vinho de excelente qualidade com barricas francesas de 1- e 2- uso (se bem que o fator principal e fundamental é a qualidade da uva utilizada)
a) cor - "vermelho cereja"
b) 1- nariz - frutas vermelhas e "mentolado" (devido ao teor alcoólico)
c) 2- nariz - frutas vermelhas
d) boca - acidez um pouco baixa, persistência média para baixa e toque de madeira
e) preço - R$ 35,00 - se levarmos em consideração a qualidade, é um preço considerável.
2) Norton Barrel Select Cabernet Sauvignon 2005 - segundo o atendente, estagia 12 meses em barricas de carvalho francês
a) cor - "vermelho cereja"
b) 1- nariz - aroma de frutas pretas (ameixa preta) e "mentolado" (devido ao teor alcoólico)
c) 2- nariz - aroma de frutas passas e "mentolado" (devido ao teor alcoólico)
d) boca - persistência média para baixa, acidez baixa e tostado
3) Norton Privada 2004 - Merlot, Cabernet Sauvignon e Malbec - segundo o atendente, estagia em barricas novas francesas por 16 meses. Desconheço seu processo real de elaboração mas é um vinho que pode melhorar com o tempo de guarda
a) cor - vermelho ruby (não intenso)
b) 1- nariz - aroma de frutas vermelhas e "mentolado" (devido ao teor alcoólico)
c) 2- nariz - aromas de frutas vermelhas, pimentão verde e condimentos
d) boca - persistência alta acompanhada de uma acidez elevada e bem apimentado
4) Perdriel del Centenário 2004 - Merlot, Cabernet Sauvignon e Malbec (não tenho certeza) - não recordo o tempo em barricas
a) cor - vermelho ruby (não intenso)
b) 1- nariz - aromas de frutas vermelhas, herbáceo e toque de carvalho
c) 2- nariz - aromas de frutas vermelhas, hortelã e leve toque de menta e madeira
d) boca - persistência média, baixa acidez e tostado

BODEGA FAMILIA ZUCCARDI - Localizada na região de Maipú - MendozaCom excessão do vinho Santa Julia (vinho de batalha), produzem vinhos muito bons. Entretanto, são todos vinhos padronizados desde o série A até o Zeta. Na minha opinião, não possuem vinhos excepcionais que causem impacto. Deixo bem claro que não quero tirar o mérito desta Bodega.
1) Zuccardi Serie A Syrah 2006 - 30% do vinho estagia em barricas de carvalho (o atendente não especificou a origem) por 10 meses
a) cor - vermelho rosado
b) 1- nariz - aroma herbáceo e "mentolado" (devido ao teor alcoólico)
c) 2- nariz - aromas de hortelã, eucalipto, pinus
d) boca - boa persistência e acidez refrescantee) preço - R$ 55,00 - vale cada centavo
2) Zuccardi Serie A Malbec 2006 - segundo o atendente, 70% do vinho estagia em barricas de carvalho francês de 1-, 2- e 3- uso durante 10 meses
a) cor - vermelho rosado
b) 1- nariz - pouco aromático
c) 2- nariz - aromas de ameixa em compota, hortelã, menta (devido ao teor alcoólico) e leve toque de carvalho
d) boca - boa persistência, acidez refrescante e chocolate ou tostado
3) Zuccardi Zeta 2004 Tempranillo (30%) e Malbec (70%) - segundo o atendente, estagia por 12 meses em barricas novas de carvalho francês
a) cor - vermelho ruby
b) 1- nariz - carvalho intenso e frutas vermelhas maduras
c) 2- nariz - frutas vermelhas maduras, trufas (mentolado) e carvalho
d) boca - persistência média, acidez refrescante, taninos doces e tostado
e) Belo vinho mas nada excepcional! Tende a expressar-se melhor com sua guarda! Preço - R$ 198,00

Enfim, deixo aqui minha modesta opinião sobre esse grande prazer - o vinho!

VEXAME NA ITÁLIA

As denúncias, publicadas pelos jornais L’Espresso e Corriere della Sera, abalaram a estrutura da agricultura italiana, obrigando a Confederazione Italiana degli Agricoltori (CIA) a agilizar as investigações para dar uma resposta à sociedade e à União Européia, que cobra punição rigorosa aos culpados.

O azeite, por exemplo, a maioria feita na Puglia, região responsável por 40% da produção do país, estava adulterado, contendo outros óleos, de baixa qualidade, vindos de Tunísia e Grécia. Já o aceto balsâmico, tradicional de Modena, era feito, na verdade, em Nápoles. Mas o que abalou mesmo os alicerces da gastronomia italiana foi a constatação de que uma leva de vinhos baratos, com preços abaixo de 3 euros, continha na verdade 70% de água e quilos e mais quilos de açúcar – sem contar as suspeitas de uso de ácidos nocivos à saúde, como o clorídrico e o sulfídrico –, com a finalidade de afinar um pouco o produto e enganar o consumidor; e o uso de uvas não autorizadas na composição dos famosos Brunello di Montalcino.

No caso dos Brunello, o assunto é muito sério, por envolver produtores de prestígio do país. Para entender o caso, vale lembrar que a produção mundial de vinhos do Velho Mundo é quase toda controlada por legislações antigas e rigorosas que, quando seguidas, emprestam aos rótulos as expressões de Denominação de Origem Controlada e Garantida (DOCG). Os produtores, quando não querem segui-las, precisam explicitar nos rótulos que seus vinhos estão classificados em outra categoria – seriam de Indicazione Geografica Típica (IGT), e perdem o direito à denominação –, não podem mencionar, por exemplo, Brunello di Montalcino – mesmo estando situados nos limites da região demarcada. Nesse caso, o que aconteceu é que alguns dos Brunello, supostamente, utilizaram uvas não permitidas pela legislação, que obrigatoriamente deve ser elaborado com 100% de uva Sangiovese Grosso, também conhecida como Brunello.
Teoricamente, para o consumidor, esse não é um problema monstruoso, já que o uso de outras uvas, no caso das francesas Merlot, Syrah e Cabernet Sauvignon, tem o objetivo de deixar os vinhos mais ao gosto do consumidor, principalmente os do mercado americano – Brunello é uma casta difícil, e com o aumento desmedido da área plantada nos últimos anos, muitas das parreiras estão ainda demasiado jovens para fornecer cachos maduros. Mas, uma outra vertente das investigações aponta que a mistura de outras uvas visa exclusivamente ao aumento de volume de produção, já que a quantidade de uvas Brunello plantada não é suficiente para atender o aumento do consumo.
Apesar da fama, os Brunello di Montalcino sempre foram vinhos bastante irregulares, com a qualidade oscilando muito a cada safra, e poucos produtores se destacando. São justamente alguns deles, como Antinori, Frescobaldi e Argiano, que estão na mira da legislação italiana. Todo esse imbróglio tende a se generalizar e a prejudicar a imagem dos produtos italianos no mercado internacional. Como sempre, pode acabar sobrando para os honestos – que não têm nada a ver com o peixe – pagar a conta.

Por Jorge Lucki

CASA BOA MESA E VINHOS 2 - O PRAZER DE RECEBER BEM

Possui 52 espaços assinados por renomados arquitetos, decoradores e paisagistas, entre salas de jantar, cozinhas, varandas, adega de vinho, de queijo, home theater, home office, boteco,Lounge Bar, Wine Point, skyline bar, entre outros.

No CASA BOA MESA podemos encontrar diversas referências na enogastronomia (Ex - eventos de degustação de vinhos promovidos pela revista PRAZERES DA MESA) e decoração, com as últimas tendências, novos produtos, tecnologias e soluções para aprimorar a arte de receber no dia-a-dia.

Ontem, a revista PRAZERES DA MESA promoveu uma degustação de vinhos argentinos Malbec. Um evento muito gostoso, coordenado pelo editor Ricardo Castilho, que teve um agradável tom de bate-papo. Farei um pequeno comentário sobre os vinhos degustados de acordo com a minha opinião:
1) DV CATENA 2004
- cor - vermelho rosado
- 1- nariz - madeira, baunilha, chocolate amargo
- 2- nariz - chocolate, carvalho, pouco alcoólico, violeta, café e um final intenso de madeira (característico do carvalho americano)- complexo
- boca - denso, acidez refrescante, persistência média. Vinho muito agradável.
2) DOÑA PAULA 2007
- cor - vermelho cereja
- 1- nariz - groselha vermelha, frutas vermelhas (morango)
- 2- nariz - carvalho, frutas vermelhas, favo de mel, melaço e leve toque de menta
- boca - acidez um pouco alta (não refrescante), apimentado, leve toque de madeira, persistência média
3) RUTINI MALBEC 2006
- cor - vermelho cereja
- 1- nariz - frutas vermelhas, baunilha, levemente mentolado
- 2- nariz - xxxxxxx
- boca - persistência média para baixa
4) GOLD RESERVA CHAVES OLIVEIRA 2006
- cor - apresenta coloração muito intensa
- 1- nariz - apresenta aromas de tabaco, condimento, cinzas, que denota a ação da barrica.
- 2- nariz - nota-se o lado frutado, com frescor, levemente apimentado, com grande complexidade
- boca - o ataque é denso, encorpado, mas com bastante frescor, a tanicidade é equilibrada, com alta concentração, agradável, redondo. A final é intensa, muito aromática, agradável, com persistência longa. Um vinho Inesquecível.

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