sábado, 28 de fevereiro de 2009

ENOTURISMO EM CIUDAD REAL - ESPANHA

Que Beleza! Que tentação!

É assim que tudo começa!

Que luxo!
Estimados leitores,
Recebí esta semana um e-mail da Bodegas Arúspide convidando-me para um enoturismo na mesma. Reenvio para vocês o mesmo:
El despertar de los sentidosBodegas Arúspide ha desarrollado nuevas actividades de Enoturismo para dar a conocer los métodos de elaboración de sus excelentes caldos, así como sus instalaciones centenarias. Ademas ofrecemos otro tipo de actividades como celebrar comidas, cenas o reuniones de empresas o familiares disfrutando del mejor ambiente. Y si lo desea tiene la posibilidad de realizar un curso de cata acompañado de un aperitivo.
É uma tentação!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

EXCELENTE LICOR DE TANNAT URUGUAIO


Estimados leitores,
Esta semana nossa confraria degustou um licor de tannat que havia trazido da minha última viagem ao Uruguai. O licor é fabricado pela Bodega Toscanini (não é a Familia Toscannini cujos vinhos não me agradam muito) a partir de uvas tannat bem concentradas e seguindo os processos de elaboração dos Vinhos do Porto. É um vinho que mantém grande parte dos açúcares naturais da uva e é amadurecido em barricas de carvalho americano por 15 meses. Como estamos perto da Páscoa, harmonizamos com diversos creme de chocolate com frutas, Flan de chocalate inglês e uma gelatina de café. Hum! Uma perfeita combinação! Muito bom mesmo! Mais uma vez, irei a presentar minha opinião:

a) cor: violeta muito intensa
b) nariz: aromas de cereja, café, chocolate, frutas negras e vermelhas (“tuti-fruti”) e toque evidente de madeira que evidencia a sua passagem pelo carvalho
c) boca: persistência longa, potente porém muito equilibrado. Redondo e final de boca com tabaco e cerejas.
Com mais um “tempinho na garrafa”, deve ficar melhor ainda! Comprei por U$S 14.00 e valeu cada centavo!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Merlot Reserva da Pizzato é eleito “Brasileiro do Ano” pela Gula

Meninas e meninos,
Nossas vinícolas têm sido apontadas como as que estão dentre as que fazem bons, e muito bons vinhos.
Gosto muito da Pizzato, onde tenho amigos é verdade, mas com a isenção de sempre, posso dizer que os premios e menções que esta vinícola tem recebido é mesmo por mérito.
Agora recebo da minha linda amiga Cristina Bielecki, assessora das mais competentes, este release que passo para vocês.

Um ícone da Pizzato, o Merlot Reserva, conquista o título de vinho “Brasileiro do Ano” pela revista Gula, uma das mais conceituadas publicações na área de gastronomia e enologia. A recente Gula Edição Especial de Vinhos publica uma seleção com 222 melhores vinhos do ano, escolhidos pelos degustadores da revista, muitos dos quais analisados nas provas mensais durante o ano de 2008.

A revista comenta sobre o Pizzato Merlot Reserva 2005 e destaca as notas de degustação: “A vinícola da família Pizzato está completando dez anos de mercado e consolida um trabalho sério e consistente, a começar pelo cuidado no vinhedo. Desde o início se destacou pela qualidade de seu Merlot, pois chamou a atenção de todos com o inesquecível tinto da safra 1999. Repete a dose agora, com o Merlot Reserva 2005, denso na cor púrpura, lembrando nos aromas rapadura, cassis, alcaçus, com notas florais, de tabaco e caramelo. Na boca, é concentrado, untuoso e tem taninos maduros, emoldurados por boa acidez”.

Outras premiações

Premiado com a medalha de Ouro no IV Concurso Internacional de Vinhos, o Pizzato Reserva Merlot 2005 também foi eleito pelo 9º ano consecutivo como melhor vinho ou melhor custo-benefício dos tintos brasileiros pelo jornal Valor Econômico.

Harmonização
O Pizzato Reserva Merlot 2005 acompanha pratos levemente temperados, sendo recomendado também para ser bebido sozinho. Para esta edição do Reserva Merlot, foram elaboradas 29.500 garrafas de 750ml e 8.800 garrafas de 375 ml, todas numeradas, lote único, com Selo de Indicação de Procedência do Vale dos Vinhedos (RS).
PIZZATO Vinhas e Vinhos
http://www.pizzato.net/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão
http://divinoguia.blogspot.com

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

GRANDE PERDA PARA A VITIVINICULTURA BRASILEIRA


Todos os amantes do vinho lamentam a morte prematura, vítima de infarto agudo aos 56 anos, de Ângelo Salton Neto, importante empresário do setor vitivinícola. Sendo um empreendedor de visão e sempre ligado ao seu trabalho por um romantismo, acreditava na expansão, expressão e diversificação do vinho brasileiro. À frente dos Vinhos Salton, esse engenheiro de um carisma inegável fez de sua companhia um exemplo para quem comanda empresas familiares no país. Partindo de uma marca popular – o Conhaque Presidente -, buscou o refinamento e a perfeição. Hoje seus vinhos e espumantes rivalizam com os melhores produtos internacionais. À familia meus pêsames.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Tornar o vinho mais assíduo nas taças brasileiras é fruto de ação conjunta.


Meninas e meninos,

Tornar o vinho mais assíduo nas taças brasileiras é fruto de ação conjunta, e para se criar a cultura de degustarmos vinhos, fico me perguntando se este título leva aos leitores a uma compreensão do que seria ação conjunta, e justamente por isso é que o escolhi.
Esta bebida maravilhosa em seus vários aspectos, desde a “simplicidade” de sua provável descoberta (algum dia, alguém deixou uma quantidade maior de uvas em um recipiente, que com o peso de umas sobre as outras, ocasionou o esmagamento das mesmas, e conseqüente inicio de fermentação das mesmas, que nada mais é do que o processo, rudimentar é claro, da vinificação).
Além deste, temos outros aspectos que nos levam a lembrar do vinho como bebida perfeita. Como exemplo, lembro o aspecto religioso que se lhe é atribuído.
O fácil acompanhamento das mais variadas refeições e gastronomias, já que temos uma grande quantidade de variações de sabores, aromas e graduações alcoólicas dependendo das uvas que o compõem, o que fica demonstrado pela cultura regional nos países mais tradicionais em vinificação.
Por ser uma bebida de teor alcoólico relativamente baixo, pode ser bebido pelos menos resistentes.
Os temos também para as ocasiões onde os doces e frutas estão à mesa, e por aí vai.
E por que então consumimos tão pouco este néctar se for comparado com outras bebidas?
Ou mesmo com o consumo de outros países, lembrando que o velho mundo, berço das colonizações do novo mundo, tem expressivos consumos?
No Brasil, tivemos influência dos portugueses, espanhóis, holandeses, franceses, e mais recentemente dos italianos e alemães, todos oriundos de cultura acostumada à vinificação e consumo de vinhos.
Por que então não assimilamos o hábito de consumo desta bebida?
Bem, creio que por algum tempo, por não termos uma produção suficiente, tanto em quantidade como qualidade, que pudéssemos chamar de vinho, o que nos últimos anos, já não serve de razão.
Gostaria de ver nossos vinhateiros, vinícolas, representantes de importadoras e governos, juntos em uma cruzada que propicie aos neófitos, a chance de conhecer o vinho, de prová-lo às refeições, e assim criar a cultura do conhecimento e a busca pelo aprimoramento.
Tanto tem se falado sobre os efeitos benéficos do consumo moderado do vinho, e pouco se vê de incremento de consumo.
Preços são talvez um obstáculo, mas vemos que os gastos com outras bebidas em muito superam o gasto eventual em uma garrafa de bom vinho.
Quando todos estivermos unidos em propagar a cultura da degustação do vinho, venderemos mais, e assim poderemos ter melhores preços, já que se ganha em escala, e também o salto qualitativo certamente.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão