sexta-feira, 26 de setembro de 2008

VEXAME NA ITÁLIA




As denúncias, publicadas pelos jornais L’Espresso e Corriere della Sera, abalaram a estrutura da agricultura italiana, obrigando a Confederazione Italiana degli Agricoltori (CIA) a agilizar as investigações para dar uma resposta à sociedade e à União Européia, que cobra punição rigorosa aos culpados.

O azeite, por exemplo, a maioria feita na Puglia, região responsável por 40% da produção do país, estava adulterado, contendo outros óleos, de baixa qualidade, vindos de Tunísia e Grécia. Já o aceto balsâmico, tradicional de Modena, era feito, na verdade, em Nápoles. Mas o que abalou mesmo os alicerces da gastronomia italiana foi a constatação de que uma leva de vinhos baratos, com preços abaixo de 3 euros, continha na verdade 70% de água e quilos e mais quilos de açúcar – sem contar as suspeitas de uso de ácidos nocivos à saúde, como o clorídrico e o sulfídrico –, com a finalidade de afinar um pouco o produto e enganar o consumidor; e o uso de uvas não autorizadas na composição dos famosos Brunello di Montalcino.

No caso dos Brunello, o assunto é muito sério, por envolver produtores de prestígio do país. Para entender o caso, vale lembrar que a produção mundial de vinhos do Velho Mundo é quase toda controlada por legislações antigas e rigorosas que, quando seguidas, emprestam aos rótulos as expressões de Denominação de Origem Controlada e Garantida (DOCG). Os produtores, quando não querem segui-las, precisam explicitar nos rótulos que seus vinhos estão classificados em outra categoria – seriam de Indicazione Geografica Típica (IGT), e perdem o direito à denominação –, não podem mencionar, por exemplo, Brunello di Montalcino – mesmo estando situados nos limites da região demarcada. Nesse caso, o que aconteceu é que alguns dos Brunello, supostamente, utilizaram uvas não permitidas pela legislação, que obrigatoriamente deve ser elaborado com 100% de uva Sangiovese Grosso, também conhecida como Brunello.
Teoricamente, para o consumidor, esse não é um problema monstruoso, já que o uso de outras uvas, no caso das francesas Merlot, Syrah e Cabernet Sauvignon, tem o objetivo de deixar os vinhos mais ao gosto do consumidor, principalmente os do mercado americano – Brunello é uma casta difícil, e com o aumento desmedido da área plantada nos últimos anos, muitas das parreiras estão ainda demasiado jovens para fornecer cachos maduros. Mas, uma outra vertente das investigações aponta que a mistura de outras uvas visa exclusivamente ao aumento de volume de produção, já que a quantidade de uvas Brunello plantada não é suficiente para atender o aumento do consumo.
Apesar da fama, os Brunello di Montalcino sempre foram vinhos bastante irregulares, com a qualidade oscilando muito a cada safra, e poucos produtores se destacando. São justamente alguns deles, como Antinori, Frescobaldi e Argiano, que estão na mira da legislação italiana. Todo esse imbróglio tende a se generalizar e a prejudicar a imagem dos produtos italianos no mercado internacional. Como sempre, pode acabar sobrando para os honestos – que não têm nada a ver com o peixe – pagar a conta.

Por Jorge Lucki

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

CASA BOA MESA E VINHOS 2 - O PRAZER DE RECEBER BEM








Possui 52 espaços assinados por renomados arquitetos, decoradores e paisagistas, entre salas de jantar, cozinhas, varandas, adega de vinho, de queijo, home theater, home office, boteco,Lounge Bar, Wine Point, skyline bar, entre outros.

No CASA BOA MESA podemos encontrar diversas referências na enogastronomia (Ex - eventos de degustação de vinhos promovidos pela revista PRAZERES DA MESA) e decoração, com as últimas tendências, novos produtos, tecnologias e soluções para aprimorar a arte de receber no dia-a-dia.

Ontem, a revista PRAZERES DA MESA promoveu uma degustação de vinhos argentinos Malbec. Um evento muito gostoso, coordenado pelo editor Ricardo Castilho, que teve um agradável tom de bate-papo. Farei um pequeno comentário sobre os vinhos degustados de acordo com a minha opinião:
1) DV CATENA 2004
- cor - vermelho rosado
- 1- nariz - madeira, baunilha, chocolate amargo
- 2- nariz - chocolate, carvalho, pouco alcoólico, violeta, café e um final intenso de madeira (característico do carvalho americano)- complexo
- boca - denso, acidez refrescante, persistência média. Vinho muito agradável.
2) DOÑA PAULA 2007
- cor - vermelho cereja
- 1- nariz - groselha vermelha, frutas vermelhas (morango)
- 2- nariz - carvalho, frutas vermelhas, favo de mel, melaço e leve toque de menta
- boca - acidez um pouco alta (não refrescante), apimentado, leve toque de madeira, persistência média
3) RUTINI MALBEC 2006
- cor - vermelho cereja
- 1- nariz - frutas vermelhas, baunilha, levemente mentolado
- 2- nariz - xxxxxxx
- boca - persistência média para baixa
4) GOLD RESERVA CHAVES OLIVEIRA 2006
- cor - apresenta coloração muito intensa
- 1- nariz - apresenta aromas de tabaco, condimento, cinzas, que denota a ação da barrica.
- 2- nariz - nota-se o lado frutado, com frescor, levemente apimentado, com grande complexidade
- boca - o ataque é denso, encorpado, mas com bastante frescor, a tanicidade é equilibrada, com alta concentração, agradável, redondo. A final é intensa, muito aromática, agradável, com persistência longa. Um vinho Inesquecível.

Aproveite e dê um pulinho na CASA BOA MESA. Você vai adorar!

sábado, 20 de setembro de 2008

VIVER CASA & GOUMERT



O espaço VIVER CASA & GOUMERT é pura convivência e interatividade. Em todos os ambientes, decorados com o que existe de mais inovador no design de interiores, os freqüentadores encontrarão um universo de beleza, história, inteligência, funcionalidade, atualidade, cores, cursos, workshops, consultorias, tendências, gerando experiências sensoriais. Você deve entrar, sentir-se em casa e vivenciar, utilizar todos os produtos e serviços.

Este ambiente oferece nos mais variados interesses dicas super-práticas que irão tornar seu dia-a-dia mais agradável. Nesta grande interatividade e "experimentos" a casa oferece cursos gratuitos nos mais variados interesses, feitos especialmente para agradar você e tornar a vida mais prazerosa.

Na última terca-feira foi oferecido um curso "somente para homens" (haviam algumas mulheres) sobre como se preparar um bom churrasco associado a degustação de um bom vinho. Neste evento tivemos a participação do Chef Sérgio que apresentou técnicas para se fazer um excelente churrasco e o Arthur Chaves fez uma degustação e harmonizações dos vinhos Malbec e Cabernet Sauvignon da Chaves Oliveira Wine Group com vários cortes de carne. Infelizmente, não havia picanha. Aprendí bastante e agora sei como cortar e escolher um bom pedaço de carne e fazer um bom churrasco acompanhado de um bom vinho.Na quarta foi um fantastico curso de massas recheadas. Delicioso!!!

Vale a pena conhecer este ambiente! Increva-se nos cursos.

O website é: http://www.arno.com.br

http://www.mrwine100.blogspot.com

O FUTURO DO MERCADO DE VINHO BRASILEIRO


Apesar do Brasil ser o país em que o consumo de vinhos cresce cerca de 25% ao ano (o maior crescimento no consumo de vinhos do planeta), uma pesquisa mostra como anda parte deste crescimento e o que pode ser feito para que o brasileiro conheça e saiba sentir o prazer de degustar uma taça de um bom vinho:
"Um estudo de mercado avaliou a possibilidade de crescimento do mercado de vinhos e a percepção do consumidor brasileiro em relação à bebida, revelando que ainda há muito desconhecimento sobre o produto. O relatório apresentado contempla entrevistas quantitativas e qualitativas com canais de distribuição e consumidores de três capitais brasileiras: Porto Alegre, São Paulo e Recife.

Os resultados preliminares demonstraram que os canais de distribuição (varejo, importadores e restaurantes de pequeno, médio e grande porte) conhecem muito pouco sobre vinhos, o que dificulta a comercialização da bebida. Há uma necessidade de profissionalização dos canais, uma vez que, eles também desconhecem as preferências e o que o consumidor quer comprar.Segundo a análise, uma dificuldade do consumidor brasileiro refere-se a distinção entre os produtos, que não sabe diferenciá-los corretamente. Entretanto, mesmo diante deste quadro, o comprador percebe a evolução da qualidade dos vinhos do Brasil.

A pesquisa foi realizada pela Market Analysis e contratada conjuntamente entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Corporación Vitivinícola Argentina (Coviar)."

Revista Adega
Pesquisa mostra o perfil do consumidor de vinho do Brasil
16/Setembro/2008

terça-feira, 16 de setembro de 2008

CASA BOA MESA E VINHOS 1




O evento Casa Boa Mesa, este ano está sob ordenação do Grupo Doria Associados, está com suas portas abertas ao público lá no Jockey Club. Um super evento que une decoração e enogastronomia em grande estilo! Como não poderia ser diferente, fui direto em alguns pontos chaves para vinhos.Estive no "Wine Point" onde havia vinhos da importadora Santa Ceia (não tenho certeza). Lá tive a portunidade de degustar duas marcas que eles trabalhadas pelos mesmos. Aqui vai minha opinião pessoal (é subjetiva à minha pessoa) sobre os vinhos degustados:

1) Vinho italiano tinto Leonardo SanZio 2005 - segundo informações da vendedora tem "guarda" de 10 meses em barricas de carvalho (não especificou a origem - na minha opinião fez muito bem)
- cor - vermelho rosado
- 1- nariz - frutas vermelhas, cacau, bem "adocicado" (algum aroma bem doce que não conseguí especificar)
- 2- nariz - frutas vermelhas (morango, framboesa), amoras silvestres, baunilha, levemente achocolatado. Complexo.
- boca - acidez refrescante, denso com persistência média
Parece que a importadora o vende por R$ 140,00 - vale cada centavo (talvez mais)

2) Vinho argentino tinto Baudron Malbec 2007 - vinho jovem
- cor - veremelho cereja
- 1- nariz - frutas vermelhas, levemente mentolado, eucalipto, levemente apimentado
- 2- nariz - frutas vermelhas, pinus, eucalipto
- boca - presença de taninos (não muito), boa acidez, persistência baixa
Preço R$ 28,00

Não posso esquecer esse point que é uma simpátia e muito elegante. Vocês vão adorar. O atendimento também é bom. Nas próximas reportagem vamos falar mais da Casa Boa Mesa e Vinhos.

PORTAL PRAZERES DA MESA - UM GRANDE PRAZER!




Foi "inaugurado" ontem com muita festa e estilo o Portal da Revista Prazeres da Mesa. Estavam presentes personalidades como o editor da revista Ricardo Castilho, o Fábio Arruda - escritor sobre "Etiqueta e Comportamento", anunciantes de vinhos como Jane da Pizzato e Arthur da Chaves Oliveira, Letícia - editora de gastronomia da Prazeres da Mesa, entre outros importantes convidados. Pelo pouco que observei, é uma grande programação para seus parceiros e leitores. Dinâmico, apresentando reportagens sobre vinhos e, é claro, gastronomia. Não podemos esquecer de suas mídias interativas bem interessantes. É um contato entre a informação, anunciantes e internautas.
VALE A PENA CONFERIR!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

GRANDE PROVA DOS VINHOS PORTUGUESES








Numa "grande prova de vinhos portugueses" realizada no dia 10 de setembro no Jockey Club de São Paulo, contou com a presença de 54 empresas produtoras e exportadoras de vinhos para o território Brasileiro. Foi simplesmente fantástico!
Os profissionais que estiveram no salão do Jockey Club de São Paulo, puderam vislumbrar um pouco da presença, tradição e evolução da vitivinicultura neste país que tem a honra de possuir a primeira região demarcada de vinhos que se tem notícia documentada o Douro, em 10 de Setembro de 1756. Estiveram presentes várias personalidades e formadores de opinião nesse fascinante mundo do vinho como Jorge Lucky, Álvaro Cézar Galvão, Arthur da Chaves Oliveira, Didú Russo e Carlos Cabral entre outros. Não posso deixar de citar o meu amigo Elder do Ministério da Agricultura e apreciadores e compradores de vinhos dos supermercados Empório São Paulo e St. Marche.
Foi um passeio por diversas regiões de Portugal como: Dão, Vinho Verde, Setúbal, Tavira, Alentejo, Ribatejo, Bairrada, Douro-Porto, Madeira/ Madeirense, Graciosa, Arruda, Alenquer, Colares, Encosta de Aire, entre outras.
Agora irei fazer alguns comentários sobre alguns vinhos que degustei (deixo claro que são meus comentários e não se aplicam a todos). Acho que vou falar muito mas vale a pena:
1- vinho tinto CARTUXA 2004 (Aragonez, Trincadeira, Alfrocheiro, Castelão)/ cor - vermelho rosado, 1- nariz- rosas vermelhas, frutas vermelhas (morango), 2- nariz - frutas vermelhas (ameixa vermelha)e madeira, boca - acidez um pouco alta mas, de certa forma, refrescante e persistência média
2 - vinho branco FLORAL DE EVORA 2007, DOC ALENTEJANO (Assario, Roupeiro)/ cor - amarelo-palha, 1- nariz - frutas cítricas (abacaxi), 2- nariz - pobre em aromas (somente abacaxi), boca - baixa acidez e persistência baixa.
3 - vinho REGIONAL ALENTEJANO EA 2007 (Roupeiro, Perrum)/ cor - amarelo-palha, 1- nariz - frutas cítricas (abacaxi, maracujá), 2- nariz - um pouco de frutas cítricas e querosene, boca - acidez considerável e persistência média para baixa.
4 - vinho tinto PORCA DE MURÇA 2006, DOC Douro (Touriga Francesa, Tinta Roriz, Barroca)/ cor - vermelho rosado, 1- nariz - pouco aromático (apresentava um pouquinho de ameixa vermelha), 2- nariz - aromas imperceptíveis, alcoólico, boca - boa acidez e boa presença de taninos mas com persistência média para baixa.
5 - vinho tinto CEREJEIRAS 2006, Vinho REGIONAL ESTREMADURA(Aragonez, Cabernet Sauvignon)/ cor - vermelho ruby não intenso (vermelho cereja), 1- nariz - alcoólico, frutas vermelhas, pimentão verde, 2- nariz - frutas vermelhas (ameixa vermelha, cereja), mentolado, boca - vinho encorpado, acidez baixa e persistência média
6 - vinho tinto QUINTAS DO SANGUINHAL 2000, DOC OBIDOS (Castelão, Tinta Muida, Carignan)/ cor - vermelho ruby não intenso (vermelho cereja), 1- nariz - rosas, favos de mel, cedro, 2- nariz - chocolate amargo, café, melaço, entre outros (um pouquinho complexo), boca - persistência média, acidez média e madeira
7 - vinho tinto VT´06 2006, DOC DOURO (vinhas Velhas - 50% e Touriga Nacional - 50%) - segundo o importador estagia por 20 meses em barricas francesas e americanas.
cor - ruby intenso, 1- nariz - floral com frutas vermelhas, baunilha, 2- nariz - floral com frutas vermelhas (morango, framboesa), baunilhas, cedro, pinus, mentolado, boca - acidez refrescante, denso, boa persistência - mas não longa persistência. Belíssimo vinho. Vendido por R$ 240 - 260,00 - vale cada centavo.
8 - PV Rosé 2007, DOC DOURO (tinto - Touriga Nacional)/ 1- nariz - pêssego, flores do campo, 2- nariz - flor de laranjeira, flores do campo, maçã verde, pêssego, boca - acidez refrescante, persistência média

Parabéns pelo por esse grande evento! Até a próxima Grande prova anual dos vinhos portugueses!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

VINOS GOLD, SUPREME, ONCE ACRES & RAPSODIA - PASION EN CADA VINO



Neste sábado, eu e mais 10 amigos fomos convidados para uma confraria na CASA CHAVES OLIVEIRA (Bodega argentina Chaves Oliveira)onde pudemos ter o prazer de degustar alguns de seus vinhos e de seu parceiro (JOINT VENTURE) - a também Bodega argentina Finca Abril. Fui muito bem recepcionado pelo anfitrião, Arthur Chaves, que nos proporcionou um grande encontro, bem descontraido, apenas apreciando seus maravilhosos vinhos e batendo aquele papo. O Gold Malbec 2006 já é conhecido por sua complexidade e encorpado, impressiona pelo marcante aroma de especiarias, frutas secas, toques de carvalho e pimenta e agradável acidez.
O Finca Abril ONCE ACRES Malbec 2005 é fantástico, denso, de grande estrutura, aromas de ameixa preta, especiarias e tostado. Muito complexo, tem uma acidez refrescante com grande persistência boca. Inesquecível! Fabuloso!
Juntamente com o vinho SUPREME Malbec da Chaves Oliveira(que o Arthur havia me presenteado semanas atrás) posso dizer que os dois são os melhores vinhos Argentinos que já provei até hoje.

Nossa confraria assina em baixo!!!

CURIOSIDADES - "IDENTIDADE AROMÁTICA DOS VINHOS"


IDENTIDADE AROMÁTICA


Mais de 150 cheiros podem ser encontrados nos brancos e tintos. Eles se originam da própria uva, na fermentação e no envelhecimento da bebida. Na taça, o desafio é identificá-los e, assim, descobrir pistas sobre cada vinho. A seguir, exemplos dos principais aromas e alguns dos vinhos em que eles são encontrados.

Framboesa: Típico em vinhos novos, como Shiraz, Tempranillo, Merlot, Cabernet Sauvignon e Malbec;

Banana: Aroma típico da uva Gamay, como os Beaujolais;

Chocolate: Merlot, Grenache;

Hortelã: Em vinhos bem vinificados, com bom álcool e madeira, com Cabernet Sauvignon, malbec, Merlot, tannat, Syrah, etc.;

Aspargos: Sauvignon Blanc;

Melão: Albariño, Sauvignon Blanc, Pinot Blanc;

Pêssego: Sauvignon Blanc, Riesling, Viognier;

Maça verde: Riesling, Chardonnay sem madeira, Chenin Blanc;

Manteiga: Chardonnay com madeira;

Cravo: Syrah, Grenache, Cabernet Sauvignon, Mourvèdre;

Cereja: Pinot Noir, Sangiovese, Pinotage, Grenache;

Uva-passa: Vinhos de sobremesa em geral, como Sauternes, Tokay, Amarone;

Cassis: Cabernet Sauvignon, Merlot, Sangiovese;

Ameixa: Nebbiolo, Malbec, Barbera, Merlot, Cabernet Sauvignon, etc;

Especiarias: Shiraz, Merlot, Cabernet Sauvignon, Torrontes e alguns Nebbiolo especiais;

Figo seco: Vinhos doces em geral, Porto;

Coco: Chardonnay, Alfrocheiro, Grenache, Pinot Noir, do Novo Mundo;

Morango: Sangiovese;

Pimentão: Cabernet Sauvignon, principalmente os chilenos;

Limão: Sauvignon Blanc, Riesling, Pinot Gris;

Castanha: Vinhos de sobremesa, bons Chardonnay da Borgonha, Porto;

Torrada: Champanhe safrados;

Pêra: Viognier, Sauvignon Blanc, Chardonnay;

Baunilha: Aroma de vinhos envelhecidos em madeira, como Chardonnay, Malbec, Merlot, Cabernet Sauvignon, etc;

Damasco: Riesling;

Nozes: Jerez, vinhos de sobremesa, botritizados;

Amêndoa: Chablis, Jerez, Champanhes;

Abacaxi: Sauvignon Blanc, do Novo Mundo; Chardonnay sem madeira;

Canela: Shiraz, Mourvèdre e Pinot Noir, do Novo Mundo;

Café: Cabernet Sauvignon, Merlot, Tempranillo e demais envelhecidos em madeira;

Azeitona: Albariño e alguns tintos espanhóis envelhecidos;

Maça vermelha: Tempranillo.

"BAHIA QUE NÃO ME SAI DO PENSAMENTO"


Estive em Salvador na semana passada e fui almoçar no Restaurante Bargaço! Pedí um prato bem típico da Bahia e um vinho Terra Nova Moscatel. Hum!!! Fiquei babando com essa perfeita combinação!!! E vai aqui uma deliciosa receita de Bobó de Camarão:
IngredientesIngredientes para o creme de Aimpim:
1 kg de aipim descascado e ralado
Leite de 1 coco e meio
1 kg de cebolas picadas
1 kg de tomates maduros
2 pimentões verdes picados
1 molho pequeno de coentro
500 ml de azeite de oliva

Otros:1 kg de camarões grandes sem cascas, limpos
1 dente de alho picado
¾ de colher de sopa de sal
1 galho de coentro
3 tomates, maduros e firmes, picados
3 cebolas picadas
1 ½ pimentão verde picado
Leite de 2 cocos
½ xícara de azeite de oliva
2 colheres de sopa de azeite de dendê

Modo de PreparoPique os temperos do creme de aipim e junte ao aipim ralado. Leve ao fogo alto, acrescentando aos poucos o azeite e o leite de coco, mexendo sempre para não pegar no fundo da panela e não cortar o leite de coco. Continue mexendo, pôr cerca de 10 minutos, até soltar da panela, ponha os camarões, os outros temperos, o azeite de oliva e leve ao fogo. Acrescente aos poucos o leite de coco. Deixe em foto alto uns 5 minutos. Continuando a mexer, junte o creme de aipim e deixe mais 5 minutos. Antes de tirar do fogo junte o azeite de dendê. Sirva bem quente, acompanhado de arroz branco.

Agora é só relaxar meu rei!!!

sábado, 6 de setembro de 2008

"Paraíba do Mar ao Sertão"




Foi realizado na Viver Casa & Gourmet com o Carlos Ribeiro com o tema: "Paraíba do Mar ao Sertão". Delicioso! Tapioca com côco e aquele queijinho coalho! Como não poderia faltar, aquele forrozinho e um shot de mariscos picante com coentro, escondidinho de bacalhau prato principal mexidinho de suino, torta de farinha de castanha de caju e cobertura do fruto reduzido na cachaça todos os pratos harmonizados com vinhos espumantes. Falando em espumantes e vinhos, lembrei do Arthur Chaves Oliveira que estava ligado na tapioca. Não posso esquecer do meu amigo Marcelo Kats sempre marcando presença com sua inigualável simpatia.Parabéns Viver Casa & Gourmet, Parabéns Carlos Ribeiro.