terça-feira, 13 de janeiro de 2009

VINHO COMBINA COM PRAIA?




Borbulhas - Sim, principalmente se for um espumante. Taí um trabalho que as vinícolas brasileiras deveriam investir mais esforço, marketing e conquistar um espaço que está aberto. Pela manhã, para abrir os serviços, é muito bom. Já experimentou? Meninos, eu vi! Como estava acessível e na temperatura certa, muita gente trocava - ou mesmo intercalava!!! – uma taça de espumante com uma tulipa de chope. É simples. Basta ter a oferta e, principalmente, quebrar a afetação da bebida para torná-la mais uma opção na praia – e não uma alternativa “chique e diferenciada”. Feito isso, meio caminho está andado.


Brancos - Também, mas os mais leves, ligeiros, frutados, um sauvignon blanc, um viognier, um gerwustraminer. Dos italianos um pinot grigio ou um fiano, o português alvarinho, ou sua versão espanhola albariño, e ainda da península ibérica o macabeo. As opções são várias. Mas me parece que a real vocação da praia é mesmo dos espumantes.
Rosés - Claro, são ok. Leves, frutados, frescos. Não é à toa que são perfeitos com comida mediterrânea. Mas, Houston, temos problemas. Primeiro: raramente há oferta disponível, mesmo com a recente onda em torno da bebida. Segundo, há muito rosé ruim por aí. Terceiro, tem muito preconceito em torno da bebida. Muito trabalho, não? Mas tendo oportunidade, é uma delícia.


Tintos - Não acho o ideal. Mas tem muita gente que não se importa. Mas creio que, sinceramente, vinho não é para toda ocasião. Na praia, na refeição, um tinto mais ligeiro, num ambiente mais refrigerado, ok. Ou como eu já testemunhei também no Nordeste: com gelo. Maior heresia não existe no planeta vinho, né não?
Vodca (ou chachaça), fruta, açúcar e gelo - De dia, pé na areia ou na beira da piscina, um espumante, de vez em quando, até vai bem. Quem sabe até um branco ou um rosé com os petiscos. O importante é ser feliz. São férias.


Por Roberto Gerosa

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